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SINTA-SE LÁ

Uma orixá com poderes infinitos, com a força infinita do mar.

 

Uma orixá que pode ser tranquilizadora ou mortífera. Ao mesmo tempo serena e capaz de agir com uma fúria destruidora. Como o mar.

 

É preciso agradá-la. Dar-lhe presentes. Venerar a sua força infinita.

 

Essa é Iemanjá, cujos filhos e devotos, uma vez por ano, em dezembro, ocupam a Praia Grande no litoral de São Paulo para prestar suas homenagens e reverenciar a Rainha do mar, a “mãe cujos filhos são peixes”.

Nascidos fora da água, esses peixes buscam a conexão e a integração com a infinitude deste ambiente. Contemplam, dançam, reverenciam, oferecem, montam altares, acendem velas.

 

Iemanjá recebe os presentes que lhe agradam e devolve aqueles que, por qualquer motivo, não aceita. A praia e o mar são testemunhas destas suas escolhas.

 

Pra quem acredita, tudo é possível. O infinito pode ser alcançado. O mar pode ser um aliado. A mãe natureza e a mãe Iemanjá podem atender a todas as necessidades, a todos os pedidos dos fiéis devotos.

 

Uma devoção enorme como o mar.

 

Impossível não admirar a imponência da fé.

PREFACIO
FOTOS

FOTOS

MÚSICA TÍPICA

Xirê de IemanjáJuntos no Candomblé
00:00 / 05:01
Música
Mitos
Uma mulher vestida de branco está em pé, na beira do mar, segurando uma rosa nas mãos para fazer uma oferenda a Iemanjá

MITOLOGIA

Iemanjá afoga seus amantes no mar

 

Iemanjá é dona de rara beleza e, como tal, mulher caprichosa e de apetites extravagantes.

Certa vez saiu de sua morada nas profundezas do mar e veio à terra em busca do prazer da carne.

Encontrou um pescador jovem e bonito e o levou para seu líquido leito de amor.

Seus corpos conheceram todas as delícias do encontro, mas o pescador era apenas um humano e morreu afogado nos braços da amante.

Quando amanheceu, Iemanjá devolveu o corpo à praia.

E assim acontece sempre, toda noite, quando Iemanjá Conlá se encanta com os pescadores que saem em seus barcos e jangadas para trabalhar.

Ela leva o escolhido para o fundo do mar e se deixa possuir. Depois o traz de novo, sem vida, para a areia.

As noivas e as esposas correm cedo para a praia, esperando pela volta de seus homens que foram para o mar, implorando a Iemanjá que os deixe voltar vivos.

Elas levam para o mar muitos presentes, flores, espelhos e perfumes, para que Iemanjá mande sempre muitos peixes e deixe viver os pescadores.

 

Fonte: Livro Mitologia dos Orixás de Reginaldo Prandi

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SABORES

Manjar de Coco para Iemanjá

 

Ingredientes:

1 lata de leite condensado

2 latas (a mesma medida do leite condensado) de leite integral

4 colheres de sopa de amido de milho

1 vidro de leite de coco

150 g de coco ralado fresco

 

Modo de preparar:

Leve ao fogo médio o leite condensado, o leite e o amido e mexa sem parar;

Quando estiver cozido, já grosso, adicione o leite de coco e o coco ralado, mexa por mais 2 minutos.

Retire do fogo, coloque em uma forma de buraco molhada e leve para gelar.

Pra você, sirva com a calda de sua preferência: ameixas pretas, açúcar queimado, frutas vermelhas.

Para Iemanjá, não acrescente calda e sirva sobre uma folha de bananeira.

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NA LITERATURA
glossário
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GLOSSÁRIO

ABEBÉ

Leque segurado por algumas representações de Iemanjá.

ASÉ (OU AXÉ)

Força vital

BABÁ

Papai

BABALAWO

Sacerdote, o pai do segredo.

EGBOMI

Aquele que possui 7 anos pagos ou tomou obrigação

EJA

Peixe

EWÓ

Restrições (regras de conduta para os iniciados do candomblé que estabelecem o que eles não podem comer ou fazer)

GIRA

Cerimônia religiosa da Umbanda

IEMANJÁ

Orisá (orixá) dos rios e das águas salgadas

IYALORIXÁ

Mãe de santo (sacerdote de orixá)

OBÁ

Rei

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