SINTA-SE LÁ

Homens e seus cavalos.

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Nos séculos XVII e XVIII, os mais de 1.000 km que separam o sul do Brasil das Minas Gerais precisavam ser constantemente percorridos para transportar mercadorias.

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Cavalgar. Viajar. Liberdade. Responsabilidade. Os dias em movimento. A vastidão do território brasileiro. Essa era a vida do tropeiro.

Muitas idas. Muitas voltas. Muitas despedidas. Muitos reencontros. Uma sequencia de dias iguais, em paisagens diferentes.

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Venciam a solidão, na companhia de outros tropeiros, criando seus próprios rituais, tocando e relembrando suas músicas, suas tradições. Acolhendo-se mutuamente.

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A modernidade extinguiu a profissão de tropeiro, mas as marcas do companheirismo e da camaradagem permanecem muito fortes no sangue do povo gaúcho. E é para relembrar as suas tradições e reviver as aventuras dos tropeiros de antigamente que um grupo de jovens se reúne todos os anos e cruza, a cavalo, parte da Serra Catarinense.

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Ainda hoje, longos caminhos fortalecem os laços entre eles e ajudam a rememorar aquilo que os torna únicos e que os obriga a voltar. Sempre.