Eu acredito que a nossa vida é um grande oceano e a gente precisa aprender a navegar nele com respeito, com dignidade e com muito amor.

Tem muita coisa nesse mundo que a gente não entende e um dos grandes baratos da vida é a gente não saber tudo.

Mãe Iemanjá compartilha esse segredo e, quando ela percebe que você está navegando em um mar desconhecido, ela te pega no colo.

Essa concha, e o som que ela emite, me conecta com essa energia e me ajuda a entender que faço parte desse todo.

A toalha é um objeto sagrado que eu carrego sempre comigo.

O símbolo faz referência às 7 linhas, os 7 tronos divinos e às suas cores. O meu nome e o nome do terreiro são a minha origem e me recordam da grande responsabilidade que tenho com a religião.

Elemento utilizado como oferenda pra mãe Iemanjá. Em nossa casa oferendamos apenas as pétalas: vamos até o mar, adentramos e com toda nossa fé e depositamos nas águas estas pétalas em forma de pedido ou agradecimento.

As quartinhas guardam elementos colhidos no campo de força de cada orixá que foram consagrados e imantados por mim enquanto sacerdote.

Quando um filho precisa da energia e dos seus poderes divinos de iemanjá, colocamos água do mar nessa quartinha e a utilizamos para lavar o ori (cabeça).

Quando eu era criança eu passava horas e horas na casa da minha tia com essa concha no ouvido porque me diziam que ela tinha o som do mar.

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Minha tia me deu esse búzio e eu agora cuido dele. Ele fica na minha casa em uma bacia de ágata, junto com outras conchas, mergulhado em água do mar.

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É ali que eu me conecto com o oceano e com a minha mãe Iemanjá.

Iemanjá tinha um terço de pérolas que eu quebrei um dia que peguei para limpar.

Para substituí-lo, comprei esse de prata que paguei em dezenas de parcelas e que Iemanjá usa sempre que vem abençoar seus filhos nas giras.

Ela cruza os filhos com esse terço de prata.