SINTA-SE LÁ
Uma orixá com poderes infinitos, com a força infinita do mar.
Uma orixá que pode ser tranquilizadora ou mortífera. Ao mesmo tempo serena e capaz de agir com uma fúria destruidora. Como o mar.
É preciso agradá-la. Dar-lhe presentes. Venerar a sua força infinita.
Essa é Iemanjá, cujos filhos e devotos, uma vez por ano, em dezembro, ocupam a Praia Grande no litoral de São Paulo para prestar suas homenagens e reverenciar a Rainha do mar, a “mãe cujos filhos são peixes”.
Nascidos fora da água, esses peixes buscam a conexão e a integração com a infinitude deste ambiente. Contemplam, dançam, reverenciam, oferecem, montam altares, acendem velas.
Iemanjá recebe os presentes que lhe agradam e devolve aqueles que, por qualquer motivo, não aceita. A praia e o mar são testemunhas destas suas escolhas.
Pra quem acredita, tudo é possível. O infinito pode ser alcançado. O mar pode ser um aliado. A mãe natureza e a mãe Iemanjá podem atender a todas as necessidades, a todos os pedidos dos fiéis devotos.
Uma devoção enorme como o mar.
Impossível não admirar a imponência da fé.
FOTOS
MÚSICA TÍPICA
MITOLOGIA
SABORES
Manjar de Coco para Iemanjá
Ingredientes:
1 lata de leite condensado
2 latas (a mesma medida do leite condensado) de leite integral
4 colheres de sopa de amido de milho
1 vidro de leite de coco
150 g de coco ralado fresco
Modo de preparar:
Leve ao fogo médio o leite condensado, o leite e o amido e mexa sem parar;
Quando estiver cozido, já grosso, adicione o leite de coco e o coco ralado, mexa por mais 2 minutos.
Retire do fogo, coloque em uma forma de buraco molhada e leve para gelar.
Pra você, sirva com a calda de sua preferência: ameixas pretas, açúcar queimado, frutas vermelhas.
Para Iemanjá, não acrescente calda e sirva sobre uma folha de bananeira.
GLOSSÁRIO
SAIBA MAIS
Live Sesc Campinas
APROFUNDANDO
“Nosso povo em festa – festa de Iemanjá” é um webdocumentário que convida você a mergulhar no universo dessa celebração, explorando fotografias, vídeos, entrevistas, mitos e músicas para conhecer um pouco mais sobre essa orixá, sobre o seu culto dentro da Umbanda e sobre as pessoas que vivem e alimentam essa tradição.